23 de setembro de 2011

Encontros

A chuva forte nas primeiras horas da manhã já anunciavam que seria um dia daqueles. O esforço do sol para sair de trás das nuvens ainda carregadas parecia dizer: "Não tem jeito!". O encontro com o passado já estava agendado. O dia se arrastou e a noite passou voando. Para acompanhar a aceleração do coração, imagino eu. O abraço saudoso, apertado e silencioso foi mais rápido que um raio. O restante da noite parecia não fazer mais sentido. Na volta para casa, antigas lembranças rondavam meus pensamentos. A rua deserta e o vento gelado trouxeram-me a solidão, e com ela o medo. Medo da rua, medo da noite. Mas o medo maior era o de o sol não nascer mais e eu ter que viver sozinha para sempre no escuro.

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