24 de dezembro de 2010

Feliz Natal

Meu "Top 3" de comerciais natalinos este ano.

Para trazer encanto:



Para deixar sorrisos:



Para fazer pensar:



Boas Festas!

25 de novembro de 2010

Constatação

"Ele não quer ficar contigo, mas te ver com outra pessoa também não serve. Logo, o amor dele por ti é o mais egoísta de todos."

31 de outubro de 2010

Amores, Margaridas e Trovadores

Lembrei do último episódio da primeira temporada de Gilmore Girls, Amores Margaridas e Trovadores, quando Lorelai, depois de ser pedida em casamento, diz: "Não, tem que ser planejado. Tem que ser mágico. Precisa ter música certa e iluminação romântica. E uma cadeia sutil até surgir a grande pergunta. Deve ter mil margaridas amarelas, velas e um cavalo. Não sei o porquê do cavalo, a não ser que você venha nele, mas deveria ser mais que isso." E quando ela encontra as mil margaridas amarelas? Uma das cenas mais lindas de todos os tempos.

30 de setembro de 2010

Mentiras Sinceras Me Interessam

Que é sempre bom dizer a verdade, eu não discuto. Mas acredito também que nem toda a verdade deve ser dita. Calma eu explico. Omitir não é mentir. Não falar uma verdade não é o mesmo que contar uma mentira. Se não acredita em mim, dê uma olhadinha no dicionário. Segundo o Minidicionário Luft, meu fiel companheiro há mais de uma década,encontramos o seguinte: "omitir v.t.  1. Deixar de fazer ou dizer; preterir; esquecer. P. 2. Deixar de Atuar ou de manifestar-se." e "mentir v. int. Enganar por palavras falsas; negar a verdade.". Ficou claro, mas vou ilustrar com um fato do cotidiano.

Uma colega me surpreendeu dizendo que havia feito um bolo e lembrado de mim (eu estava de aniversário dias antes). Pediu então, que eu retornasse à tarde que ela me serviria um pedaço. Eu agradeci e sai pensando, "Nossa, que querida!". Nos encontramos na hora do almoço e ela me lembrou do mimo, acrescentando uma frase que me torturaria a tarde inteira: "- Tu gostas de bolo de banana?". Detalhe, eu não só não gosto de bolo de banana, como também não como a própria fruta. Nos segundos que sucederam sua pergunta, entre pensar rápido e tentar fugir, segurei no semblante e optei pelo silêncio. Dei uma garfada no meu almoço e repeti baixinho: "- Banana.". Ela saiu de cena sem perceber nada. A tarde se arrastava quando tocou o telefone: "- Estou servindo, venha!". Respirei fundo e fui. Comi. Não morri. Não me caiu nenhum pedaço, e de quebra, não magoei ninguém. Continua não sendo o meu favorito, mas gostei do bolo. Se eu tivesse dito: "Odeio bolo de banana.", com certeza teria a deixado chateada.

A vida tem destas coisas. Ninguém precisa se tornar o Pinóquio, mas algumas omissões e mentirinhas serão sempre bem-vindas. Se forem sinceras então...

27 de julho de 2010

Errata

Ele não sabe o que está perdendo, - repetiam suas amigas a fim de consolá-la um pouco. Alguns meses mais tarde, ela se deu conta de que a frase estava errada. Não fora ele quem perdera quando a rejeitou. Fora ela quem perdera durante todo aquele tempo em que ficou sofrendo por alguém que não a merecia.

19 de julho de 2010

Instabilidade

Em um dia de chuva, uma pessoa do passado ressurge trazendo consigo um monte de coisas que já estavam esquecidas. Ele consegue te deixar tão confusa que você não sabe ao certo se está triste ou feliz. Tão nervosa que parece que tudo o que for dito a ele vai mudar completamente o rumo da história. Mas o fundo você sabe que não é bem assim. Ele só queria conversar um pouco, saber como você tem passado. Mas seu medo de estragar tudo ou parecer tola demais falava mais alto e você deixou que ele escapasse sem ao menos dizer um: “Vamos marcar alguma coisa qualquer dia desses?”, mesmo que esse dia não chegasse verdadeiramente a existir. Sua única certeza neste momento é que este fato vai acabar afetando sua vida nos próximos dias. A tempestade que ocorria no lado de fora, e que você observava pela janela, passa neste momento a acontecer dentro de você.

Para completar no rádio, Roberta Sá:





9 de julho de 2010

Novela das Oito

Não, o título não se refere a nenhuma obra de Manoel Carlos, nem de Glória Perez ou Walcyr Carrasco. Muito menos a atual produção de Sílvio de Abreu. Esta novela também não tem personagens vividos por grandes nomes da teledramaturgia brasileira. Mas mesmo assim, tem me feito ligar a TV todas as noites na Globo lá pelas oito horas da noite. Tem me feito suspirar. Tem me deixado com aquele sorrisinho nos lábios.

Em tempos de reality shows, acompanhar o casal William Bonner e Fátima Bernardes, tem sido no mínimo curioso. Ela cobrindo as transmissões da Copa do Mundo, na África do Sul. Ele aqui no Brasil, sozinho na bancada. Entre eles o Oceano Atlântico. Assim como em qualquer novela que se preze, nosso casal de protagonistas se ama e por força das circunstâncias está separado.

A preocupação com a rouquidão da amada, dias atrás, e a declaração postada no Twitter do jornalista (@realwbonner) onde ele escreveu as seguintes linhas: "O Rio só tem inverno a cada 4 anos. E cai no outono, na semana em que a Fátima embarca pra Copa.", não deixam dúvidas de que é uma história de amor.

A trilha sonora é que não está ajuda muito. O tradicional tam tam tantantam tam tam tam tam, tantantantam tantantantam, não combina com o momento. Eu substituiria por Quanto Tempo Demora Um Mês, do Biquíni Cavadão, que parece ter sido escrita sob encomenda.

Cada vez que começa o Jornal Nacional, imagino que a qualquer instante vamos ouvir um: "Amor, como estão as crianças?" ou um "Querida, onde você colocou aquela gravata amarela que eu ganhei da sua mãe no último Natal?" Mas não. Jamais presenciaremos tais diálogos em horário nobre. Nunca veremos o beijo do galã na mocinha. E o final feliz se resumirá num Boa Noite.

15 de junho de 2010

Homens, Amores e Blablablás

Dia dos namorados, dia de Santo Antônio, inverno chegando... Nesta época do ano não adianta, quem está sozinha acaba se indignando com “o sistema” ou caindo de vez no desespero. Apegada ou não, hoje em dia após sobreviver a uma infância com referências masculinas de Bozo, Didi Mocó e Sérgio Malandro e uma cegueira na adolescência que me fez achar Alexandre Pires o homem mais bonito do mundo (curada aos poucos com a chegada de Leonardo DiCaprio), sem esquecer a fase Maria Chuteira que idolatrava Paulo Nunes (ex-jogador do Grêmio), aprendi a dividir homens e amores por categorias. Com escalas que variam de zero a 10, você pode saber as possíveis chances de encontrar um representante de cada categoria.

Categoria Amores Impossíveis - Representada por Brad Pitt. É bem provável que pessoas como ele tenham sido criadas em laboratório de tão perfeitas. São lindos, intocáveis, moram longe e estão cercados de seguranças 24 horas por dia. A chance de uma mera mortal esbarrar com o próprio Brad ou um similar é -1. E ainda por cima, tem que falar inglês.


Categoria Amores Possíveis - Representada por Reynaldo Gianecchini. Se ele pegou Marília Gabriela e Preta Gil, pode me pegar também. Esses dias vi uma propaganda de margarina em que ele beija uma mulher “normal”. Não é preciso ser atriz para ter cara de dona de casa, sendo assim ele poderia ter beijado a minha mãe. As chances de você esbarrar com um tipo desses, bonitão e com um puta mau gosto, são grandes a julgar pelo número de barangas casadas que vemos na rua. As chances de você esbarrar no próprio Gianecchini aqui no Sul é 1. Na época do Festival de Cinema de Gramado, esse número sobe para 4. No Rio de Janeiro e em São Paulo as chances são de 9 a 8.


Categoria Pra Casar - Representada por Edu Guedes. Um homem que saiba cozinhar maravilhosamente bem e acima de tudo é bonito não deve ser desperdiçado. De quebra ele ajuda a cuidar dos filhos. São cada vez mais raros. Encaixaria o Rodrigo Faro nesta categoria também porque além de ser um paizão, sabe dançar. As chances de encontrar com um desses que ainda seja solteiro é 1. Pegando pra criar, as chances sobem para 3.


Categoria Amores Proibidos - Representada por Padre Fábio de Melo. Como Deus deixa um homem desses virar padre? Jesus me abana! As chances de encontrarmos com um padre gostosão são poucas. As chances de encontrar com o próprio Padre Fábio de Melo são 6 para as católicas e 2 para as outras. A chance das mulheres encontrarem com o “Tinhoso” e irem para o inferno após pensamentos pecaminosos com o padre são 10.


Categoria Melhor Amigo (Categoria Melhor Amiga, sugestão do Word) - Representada por Ricky Martin. O posto que antes era ocupado por tipos como Victor Fasano, ganhou um novo representante este ano quando o ex-integrante do Menudos, saiu do armário. São lindos dão toda a atenção que você precisa, não tem vergonha de demonstrar seus sentimentos, nem de rebolar, e tem gostos muito parecidos com os seus. O que inicialmente era sua alma gêmea se transforma em melhor amigo logo após você perceber que o item “tem gostos muito parecidos com os seus” não se refere somente a música, comida e livros. São ótimos cabeleireiros, maquiadores e estilistas. As chances de você encontrar um são 3. Dependendo dos lugares que você frequenta 6. A chance de eu encontrar com um sobe para 10.


NOTA: As opiniões relatadas acima podem variar de acordo com o humor e dia da semana. Podem sofrer ainda, mudanças bruscas e sem prévio aviso no período da TPM. Este texto não é um manual e não deve ser levado ao pé da letra. Para quem discorda de algum representante fica o dito popular: “Gosto é que nem nariz, todo mundo tem o seu.”

31 de maio de 2010

Desaniversários


Dia 11 passado foi aniversário do Blog, 1 ano. Lembrei-me da data, mas não consegui postar nada. Faltou tempo e um pouco de inspiração. Tenho milhões de ideias "fervilhando" na cabeça, mas na hora de passar para o papel (literalmente, porque eu escrevo geralmente em algum bloco, folha para rascunho, caderno ou assemelhados) as ideias se misturam. Outra coisa, quando consigo tempo para escrever acabo perdendo os papéis.

Este final de semana troquei de guarda roupas, evento que além de me fazer encontrar os papéis, me obrigou a fazer a tão implorada pela minha mãe, faxina. Quem me conhece sabe a quantidade infinita de "tralhas" que possuo. Coisas que vão desde brinquedos do McLanche Feliz, até bilhetinhos trocados durante as aulas, passando por caixinhas, bibelôs e garrafas vazias. É como se todas as minhas recordações fossem materializadas de alguma forma. Mas desta vez, como um computador, precisei aliviar espaço na memória.

Encontrei fotos, cartas, agendas e objetos que me trouxeram muitas recordações. Um filme da minha vida começou a rodar em forma de flashback e sem cronologia definida. Lembrei de uma época em que o tempo passava em slow motion, a infância. Época da vida em que as férias escolares duravam uma eternidade e os finais de semana uns 4 dias. Baseado neste estranho acontecimento, minhas amigas e eu comemorávamos nossos aniversários quando tínhamos vontade, pois demorava muito até chegar a data certa. Como na história da Alice, comemorávamos nossos desaniversários. Fazíamos bolos, trocávamos cartinhas e, às vezes quando sobrava dinheiro da mesada ou do lanche, até presentes.

Daquela época para cá muita coisa mudou. Já não comemoro aniversários com tanta frequência, uma vez por ano já está de bom tamanho, mas pelo visto continuo comemorando alguns fora de época, como o do Blog. Vai ver é isso. Minha memória deve estar defasada pela idade, a julgar todas as festas de (des)aniversário devo ter uns 128 anos!

Feliz Desaniversário para vocês!


30 de abril de 2010

Ai, Ai...

Suspirar pelo que não aconteceu na noite anterior é tão intenso quanto suspirar pelo acontecido.

24 de março de 2010

Imãs Nas Mãos

Se não é para ser, por que mesmo quando estamos separados dormimos de mãos dadas? Quem será que inconscientemente deu o primeiro passo?
Não sei. Não pude ver. Eu dormia e acho que continuo dormindo, pois não consigo enxergar o que está diante dos meus olhos.
Perguntas que além de eu não saber as respostas, me trouxeram muitas dúvidas, mas também trouxeram uma única certeza: realmente os opostos se atraem.

12 de março de 2010

Um Lugar e Um Laço

Hoje pela manhã, ao passar pelo bairro onde eu vivi um dos melhores anos da minha vida, lembrei da crônica Acorrentados, de Paulo Mendes Campos: “quem visita sozinho os lugares onde já foi feliz ou infeliz (...) todos eles são presidiários da ternura e andarão por toda a parte acorrentados, atados aos pequenos amores da armadilha terrestre”. Não sinto-me acorrentada quando passo por lá. As correntes pesariam demais e não sinto-me presa a nada. Mas involuntariamente, senti uma vontade de ficar. De ficar parada ali, assim sem fazer nada só olhando. Estava tudo tão diferente. Não via mais as pessoas que por ali andavam há alguns anos. O sinal fechou. Secretamente pensei em como seria bom rever ao menos uma delas. Mesmo sabendo que isso seria impossível, meu coração encheu-se de esperança e bateu mais forte. Olhei ao redor. Nada aconteceu. Mas foi bom. Bom saber que eu ainda tenho um coração e que ele bate forte quando pensa em alguém, mesmo assim de longe. Senti-me viva como há muito não acontecia. Pelo visto, sempre estarei atada aos “pequenos amores" daquele lugar. Mas atada com um laço de fita de cetim rosa, bem bonito.

9 de fevereiro de 2010

Divergência

Ela queria ser amada.
Ele queria ser compreendido.
Acabaram sozinhos os dois.
O amor é mesmo incompreensível.

7 de janeiro de 2010

Falta

São nas tardes frias e cinzas que sempre vem aquela saudadezinha. Sentimos falta de algo que nunca tivemos. De alguém que está longe, no mundo da fantasia.